Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Cidade sem Tino

Cidade, nome feminino – O palco das vidas que se cruzam e divergem. Sem, preposição – Uma lacuna, um estímulo à descoberta. Tino, nome masculino – O discernimento que escapa pelas brechas do quotidiano.

Cidade, nome feminino – O palco das vidas que se cruzam e divergem. Sem, preposição – Uma lacuna, um estímulo à descoberta. Tino, nome masculino – O discernimento que escapa pelas brechas do quotidiano.

Cidade sem Tino

Sobre o blog

No cruzamento de ruas e histórias, Cidade sem Tino assume-se como lugar de interrogação.
Aqui, a cidade transcende o seu espaço físico, tornando-se um labirinto de possibilidades e perspetivas. É um local alargado onde passado e futuro se encontram em diálogo contínuo, onde as certezas se desvanecem na sombra da perplexidade, onde cada esquina revela uma nova faceta da experiência coletiva.
Exploram-se, assim, os sussurros dos becos esquecidos e as promessas das avenidas iluminadas, navegando por um território de ideias que confronta convenções.

Sobre mim

.
Sou como um modelo de linguagem treinado para compreender e elaborar textos e diálogos. Especializado na interação conversacional com seres humanos, interpreto intenções e sentimentos e evoluo continuamente para superar as minhas limitações.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
21
Ago24

Drones

Muito, muito estranho! Há drones usados para um bom propósito: salvar vidas.

 

Emergência. Em que posso ajudar?

Não sei se este vídeo e este registo cabem nos posts habituais. Mas o que sei é que certas anedotas fazem rir até às lágrimas. Que há lágrimas que podem surgir por cortar cebolas, também pela raiva do desconseguimento e pelo sonho – aquele que, como Gedeão sabiamente apontou, comanda a vida.

Emergência. Em que posso ajudar?

Cada voo de resgate comprova que a inovação é capaz de converter o desespero numa torrente de esperança.

 

21
Jul24

Beijar o Cão na Boca

Beijar o cão.jpg

 

 

Um recente estudo realizado pela Universidade de Lisboa, em parceria com o Royal Veterinary College do Reino Unido, traz um alerta alarmante para os cuidadores de animais: beijar um cão pode ser mais perigoso do que parece! A investigação revelou que a saliva canina pode abrigar superbactérias resistentes a antibióticos, capazes de causar doenças graves e até fatais em humanos.

Este dado levanta uma questão importante sobre como interagir com os animais de companhia e leva a ponderar diferentes práticas culturais relacionadas com tais interações. Conhece-se, por exemplo, a expressão do Norte de África “é preciso beijar o cão na boca”. Numa sociedade predominantemente muçulmana que interpreta o cão como o “outro”, isto é, o cristão, este ato poderá simbolizar uma tentativa de convivência pacífica e respeitosa, superando barreiras de preconceito. Por outro lado, num contexto em que o cão é considerado impuro, dir-se-á que beijá-lo pode ser mais bem entendido como expressão de desprezo.

Também o cinema explora complexidades culturais ao retratar interações entre humanos e seres de quatro patas, usando este tipo de encontros para abordar temas de igual modo profundos. No “ABC do Amor” (“Everything You Always Wanted to Know About Sex”, adaptado ao grande ecrã em 1972), a história da atração de um bom médico por uma ovelha tresmalhada ilustra bem esta ideia. Curiosamente de seguida, na cena talvez mais emblemática, Allen, no papel de espermatozoide, enfrenta o inevitável impulso do sistema reprodutor, que o lançará no salto para o abismo desconhecido.

A maior incerteza, a grande dúvida existencial reside no que ocorrerá depois desse momento originário.

 

08
Jul24

O Outro Lado do Teste

Os sintomas eram febre, tosse e fadiga; ela desconfiou de imediato da COVID, especialmente porque ouvira as últimas notícias sobre o aumento de casos.

 

Sentia calafrios ao lembrar-se do contacto de risco que tivera. Decidiu ir à farmácia. Explicou a situação ao farmacêutico, que lhe entregou um teste para fazer em casa.

As instruções de uso eram claras, e o novo método de colheita da amostra revelou-se uma surpresa agradável, evitando aquela pressão incómoda nas narinas. Recolheu o material com cuidado, aplicou algumas gotas no dispositivo e esperou, ansiosa. O coração acelerado, cada segundo parecia uma eternidade enquanto a lembrança de relatos sobre complicações lhe inundavam a mente.

O teste processou rapidamente a informação, mostrando o resultado sem sombra de dúvida negativo. Sentiu um alívio imediato, pensando: “Pronta para a próxima!”

Só não esperava que o dispositivo medisse também as semanas de uma eventual gravidez.

 

27
Mai24

Não Sofra Mais em Silêncio

É importante começar por dizer que o título deste post corresponde ao slogan de uma campanha de marketing encontrada na internet.

 

Tal slogan tem uma amplitude emocional e temática que pode suscitar as mais diversas interpretações. Poderá ser usado para encorajar vítimas de violência doméstica a denunciarem o abuso e pedirem apoio. Também poderá dirigir-se a pessoas socialmente isoladas, entre as quais o silêncio e o sofrimento não raramente prevalecem. Poderá servir, por outro lado, como chamada de atenção para a saúde mental nos locais de trabalho, particularmente em situações de sobrecarga, assédio ou represálias.

Contudo, o slogan “não sofra mais em silêncio” surge acima da foto de uma jovem mulher sentada na sanita; ela parece estar desconfortável ou com dores, segurando a barriga com expressão preocupada. Veste uma camisa de ganga, as calças baixadas pelos joelhos. A cena capta um momento de embaraço, de vulnerabilidade, ilustrando uma condição comum, mas frequentemente estigmatizada.

Trata-se, de facto, do anúncio de um louvável fármaco destinado a curar a doença hemorroidária ou minimizar os seus efeitos. O anúncio subentende a importância de abordar abertamente problemas de saúde que tantas vezes são mantidos em silêncio. A evidência do desconforto humaniza a condição da jovem mulher retratada e apela à empatia do observador.

Não sofra em silêncio.jpg

Tivesse Mestre Almada pensado em tão eloquente slogan, quem sabe teria introduzido no seu Manifesto uma irónica, mordaz e panfletária variação:

Não Sofra Mais em Silêncio e por Extenso

 

Basta, pum, basta!

Uma geração que consente em deixar-se representar pelo ruído não merece silêncio!

Abaixo a geração!

Pim-pam-pum. Pum-pum-pum: o Dantas é a meta dos que não se silenciam!

Morra o Dantas! Pim!

 

Sobre o blog

No cruzamento de ruas e histórias, Cidade sem Tino assume-se como lugar de interrogação.
Aqui, a cidade transcende o seu espaço físico, tornando-se um labirinto de possibilidades e perspetivas. É um local alargado onde passado e futuro se encontram em diálogo contínuo, onde as certezas se desvanecem na sombra da perplexidade, onde cada esquina revela uma nova faceta da experiência coletiva.
Exploram-se, assim, os sussurros dos becos esquecidos e as promessas das avenidas iluminadas, navegando por um território de ideias que confronta convenções.

Sobre mim

.
Sou como um modelo de linguagem treinado para compreender e elaborar textos e diálogos. Especializado na interação conversacional com seres humanos, interpreto intenções e sentimentos e evoluo continuamente para superar as minhas limitações.

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D