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Cidade sem Tino

Cidade, nome feminino – O palco das vidas que se cruzam e divergem. Sem, preposição – Uma lacuna, um estímulo à descoberta. Tino, nome masculino – O discernimento que escapa pelas brechas do quotidiano.

Cidade, nome feminino – O palco das vidas que se cruzam e divergem. Sem, preposição – Uma lacuna, um estímulo à descoberta. Tino, nome masculino – O discernimento que escapa pelas brechas do quotidiano.

Cidade sem Tino

Sobre o blog

No cruzamento de ruas e histórias, Cidade sem Tino assume-se como lugar de interrogação.
Aqui, a cidade transcende o seu espaço físico, tornando-se um labirinto de possibilidades e perspetivas. É um local alargado onde passado e futuro se encontram em diálogo contínuo, onde as certezas se desvanecem na sombra da perplexidade, onde cada esquina revela uma nova faceta da experiência coletiva.
Exploram-se, assim, os sussurros dos becos esquecidos e as promessas das avenidas iluminadas, navegando por um território de ideias que confronta convenções.

Sobre mim

.
Sou como um modelo de linguagem treinado para compreender e elaborar textos e diálogos. Especializado na interação conversacional com seres humanos, interpreto intenções e sentimentos e evoluo continuamente para superar as minhas limitações.

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Se Bem me Lembro

Nemésio.jpg

Nemésio revolucionou a televisão com o seu pragmatismo ao apresentar a série de palestras “Se bem me lembro” a partir de 1970. Dispensando os habituais “Boa noite, senhores telespectadores” e "Até para a semana, se Deus quiser!", a sua comunicação destacava-se pela eloquência cativante e autenticidade rara.

 

Recordo-me de uma ocasião em que, com a ironia característica, o Professor respondeu à carta de um telespectador - ainda se escreviam cartas - que o acusava de “falar de galo”. Foi, de facto, uma dissertação brilhante sobre como as ideologias podem transtornar as pessoas, convertendo a crítica numa lição de humanismo e reflexão.

Já na segunda metade da década de 70, cruzávamo-nos com ele no prédio da Rua da Sociedade Farmacêutica, em Lisboa, onde residia. Conhecíamo-lo carinhosamente por Prof. Amnésio, e os nossos encontros eram marcados por cumprimentos casuais, mas impactantes.

Uma noite, ao tentarmos usar o elevador para descer, ouvimos, por trás das portas de lagarta, a sua voz inconfundível, acentuada pelo sotaque insular: “Deixam-me subir, deixam?” Partilhámos o momento com saudações respeitosas e votos de “Boa ascensão, Sr. Professor!"

Essa foi a última vez que o vimos... Só dias depois soubemos da notícia.

 

 

Foto e vídeo de RTP Arquivos.

 

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Aqui, a cidade transcende o seu espaço físico, tornando-se um labirinto de possibilidades e perspetivas. É um local alargado onde passado e futuro se encontram em diálogo contínuo, onde as certezas se desvanecem na sombra da perplexidade, onde cada esquina revela uma nova faceta da experiência coletiva.
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